sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cirurgias bariátricas seus pros e contras

Olá  amigas!  fiz uma pesquisa sobre as principais dúvidas para quem  gostaria de se submeter a esse tipo de cirurgia . 


Cirurgia bariátrica. O que é isso?

 O que é cirurgia bariátrica?
Em alguns casos mais graves, as mudanças alimentares e a prática de atividades físicas são impossíveis de serem implementadas. Nestas situações, apenas uma intervenção médica mais efetiva, como a cirurgia bariática (cirurgia para redução do tamanho doestômago), deve resolver o problema. A maioria desses casos são aqueles em que oíndice de massa corporal (IMC) atinge valores superiores a 40 kg/m².
Nestes obesos, os inúmeros tratamentos e a oscilação ponderal, além do potencial genético, agravam o quadro clínico.
As doenças associadas à obesidade  grau III (hipertensão arterial , artropatias, dislipidemias, diabetes , disfunções respiratórias, etc), geraram o termo “obesidade mórbida”, que deve ser abandonado.

Existe mais de um tipo de cirurgia bariátrica?
Existem dois tipos de cirurgia bariátrica. No primeiro, em que há redução do tamanho do estômago, existem três variações denominadas: banda vertical ajustável, gastroplastia vertical, gastroplastia vertical com by-pass em y de Roux. Esta última, também chamada Capella ou Fobi-Capella, é a mais utilizada e foi desenvolvida por cirurgiões. Além da restrição causada pela diminuição do volume do estômago, ocorre uma pequena disabsorção dos alimentos, porque eles deixam de passar pela primeira parte do intestino delgado.
O segundo tipo é a cirurgia disabsortiva (ou Derivação bilio-pancreática), chamada de cirurgia de Scopinaro. Neste caso, o paciente terá mais liberdade de comer maior quantidade de alimentos, já que não há grande diminuição do estômago, que fica com 2/3 do seu tamanho original. O que é feito aqui é um grande desvio do alimento, que vai para o intestino grosso.
Estes pacientes submetidos à gastroplastia redutora devem ser acompanhados, recebendo orientações específicas para elaboração de uma dieta equilibrada. A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, colocando em risco o sucesso da intervenção a longo prazo.
Existem contra-indicações para a realização desta cirurgia como, por exemplo, cirrose  hepática, algumas doenças renais e psiquiátricas graves, vícios (droga, alcoolismo) e disfunções hormonais. Todas devem ser avaliadas por profissionais com prática e conhecimento aprofundado neste assunto.
Em todos os casos você deverá, obrigatoriamente, ter pleno conhecimento das características, necessidades, riscos e limitações de cada cirurgia. Participe de reuniões com uma equipe multiprofissional e com pacientes já operados para poder ter certeza da sua decisão.

Quais os cuidados a serem tomados antes e após a cirurgia?
Os cuidados a serem tomados antes e após cada cirurgia vão depender de cada caso, mas no geral consistem em avaliações clínico-laboratoriais com exames de sangue, radiografia de tórax, ultra-sonografia e/ou tomografia do abdômen, avaliação cardiológica, endoscopia  digestiva com pesquisa de H. Pylori e avaliação da função respiratória (mais aprofundada quanto mais obeso ou complicado seja o caso). Caso o paciente tenha alguma doença que necessite tratamento e controle prévio, a cirurgia será adiada até que se obtenha a melhor condição clínica.
Os obesos que passam por uma cirurgia bariátrica necessitam de orientação nutricional permamente para suplementar a dieta com compostos ricos em proteínasvitamina  B12 e ferro. Cuidados especiais para evitar casos de desnutrição  após a cirurgia também são necessários.
Após a cirurgia, o paciente já sai do hospital, em média, com menos dois quilos. Nos primeiros meses, a redução no peso chega ser de sete a oito quilos. Os pacientes com quadro de diabetes  tipo 2 podem precisar reduzir ou interromper o uso de insulina. A complicação mais difícil de ser tratada é a pressão arterial. Ela demora mais a estabilizar e o paciente não interrompe o uso de medicamentos.
Todos os tipos de tratamento da obesidade, do mais simples ao mais radical, exigem empenho e determinação. Será sempre necessário um suporte multiprofissional e a adequação da dieta às novas metas a serem alcançadas. Para garantir um bom nível de adesão e o sucesso terapêutico, sua motivação é essencial e pode ser auxiliada por orientações com embasamento técnico e científico de qualidade, ajudando na solução ou diminuição do problema.

 Quais são os principais suportes para não haver uma falha e uma nova reincidência no quadro?


De acordo com a nutricionista Luciana Coppini, os cuidados devem começar muito antes da cirurgia. Consultas ao médico, nutricionista e psicólogo são fundamentais. "As modificações na alimentação e no estilo de vida do paciente devem começar numa fase bem anterior, para que ele tenha tempo de se habituar à nova rotina que será imposta depois da redução".

Algumas destas mudanças referem-se aos hábitos alimentares. "O paciente precisará comer devagar, mastigar bem, reduzir os intervalos entre as refeições e saber selecionar os alimentos. Estas mudanças estão diretamente relacionadas ao sucesso da cirurgia".


E a questão da nutriçao já que o paciente passará por uma mudança brusca no seu organismo?
Outro problema facilmente contornável com acompanhamento nutricional é a desnutrição. Sob supervisão de nutricionista será possível garantir que todas as necessidades do paciente sejam supridas por meio da alimentação ou suplementos específicos.


"A maneira de pensar também precisa sofrer transformação. O estômago agora estará bastante reduzido e não haverá espaço para tudo aquilo que ele sentir vontade de comer", lembra dr. Bertevello. "Em muitos casos, anos após a cirurgia o paciente ainda não está acostumado à nova condição física e acaba exagerando na comida", alerta Luciana. "É necessária muita disciplina e respeito às orientações dos especialistas, pois a cirurgia não é um passe de mágica. Sem os cuidados necessários o paciente pode até mesmo voltar a engordar".
Veja  esse depoimento de uma pessoa que passou por esse tipo de procedimento:
Hj fazem exatamente 1 ano, 3 meses e 8 dias que operei. Eu coloquei o balão 6 meses antes e no início fiz merda, mas a partir do terceiro mes encornei a dieta q persigo desde então, ja muitas vezes descrita aqui: nenhuma carne de bicho q ande, nada de bebidas com bolhas e nem coisas de padoca (bolos, pães e frituras). Evito o Glúten. Peixes e frutos do mar raramente. Então posso dizer q tem um ano e meio q to purinho e mantendo a taxa de ganho de peso sempre negativa. As vezes perco mais no mes, as vezes menos. Mas to sempre evaporando o bacon.


Emagrecer é o Graal de todo gordo. Alguns podem inventar várias barreiras, mas todos estão ligados nesta missão.



Eu tinha uma calça q considerava padrão, tipo era meu objetivo estar nela. Ela ainda está comigo, mas ta frouxinha e meu padrão eu não tenho mais, quero ficar com aspecto saudável, comprando roupas na CityCol. O principal tenho seguido, meu instinto.


Já disse aqui q acredito ser caso de estar em dieta ou estar engordando, sem meio termo. Além disso, não há como negar esse tripé de sustentação funciona conjuntamente e sustenta este ano e tal, diante de 40 anos de idas e vindas, engordar a estatística se faz necessário, mas agora não tem como negar q está funcionando.


Com o tempo, a gente de estomago anão, tende a achar q são abençoados, q descobriram a cura de todos os males. Depois, em grupo, viram uma seita do estomaguinho dos últimos dias. Alguns em cima de resultados de emagrecimento viram vestais do bem comer, outros renegam a seita e estagnam no mundo gordinho e vida q segue. Alguns gordinhos viram EMO e se lamentam o tempo todo do acúmulo (PATRÍCIA TRAVASSOS! - Musa do meu BARRO!).

Eu acho q a gastroplastia é um downgrade, uma amputação cirúrgica consentida por falta de habilidade de lidar com o par estomago/corpo. A última esperança de um casamento indissolúvel. Sim, há gdes vantagens e é facil ver na blogosfera e sites específicos técnicas, depoimentos de sucesso e tantas outras celebrações a intervenção no bucho do glutão.

Sempre tinha ouvido falar de gente que quer engordar para operar, mas agora tenho visto mais e mais isto próximo a mim, em diferentes círculos de amizade. Simplesmente respondo com todo meu amor e compreensão q esta escolha é uma estupidez. Mesmo com todo o sucesso da operação, não há como negar q o operado é antes de tudo um cara q faliu por excesso de banha, q fracassou na administração do próprio corpo. Seja quais forem as condições de contorno q o fizeram chegar a condição de peso extrahumano, transcendeu a boçalidade de atração gravitacional. Engordar para fazer a operação transcende a estupidez. Quem ta gordo pacas e tem medo de operar pq pode morrer é outro caso, para outro post, mas vale lembrar q ninguém é eterno e obesos já tem uma piada pronta a mais no prontuário: são grupo de risco da gripe suína. Morrer como um porco eis a questão!

A vida pós gastroplastia é dura, depois de uns dois ou tres meses de cicatrização e atenção ao pós-operatório, onde de uma dieta líquida, passa a papinhas ralas e finalmente uma dieta livre nada apetitosa, o gordo deflaciona e aos poucos vai se permitindo mais prazeres, e lógico entre eles comer. Eu aprendi com o balão e vi q era incompetente para voltar a um modelo reduzido da minha vida passada e estabeleci um novo mundo, artificial e precário como q quer outro diferente de fraldinha com coca-cola q era base da minha vida pré pança cotó.

Hj posso dizer q o estomaguinho é um coringa, num jogo de buraco, ajuda pra caramba mas não garante a batida num jogo de canastras limpas. O abuso do corpo e o emagrecimento severo, faz vc engilhar como uva passa em varios lugares. Espontaneamente não penso em voltar tão cedo a uma mesa de cirurgia, prefiro fazer força brigando com anilhas e a maldita gravidade. Malhar é muito legal. Mas a gente tem fome. Fome é estopim de culpa na mente de gordo, culpa nega ou reforça o drive de comer. Aí entram meus vínculos de dieta e o coringa do estomagueto. Mas a palavra final é minha, ja tenho um repertório conhecido de comilança possível. Escolher não comer isso e aquilo no fim é sempre pessoal e intransferível. Além disso, mesmo depois de operado, o dia continua tendo 24h. Vc pode chapar e comer de 2 em 2 horas e vai engordar. A letargia e a preguiça continuam por aí sempre.

Enfim, dieta, exercícios e manutenção médica sào chave pra emagrecer, o estomagueto demanda essas tres coisas de maneira muito forte em sua vida, mas se pudesse ter evitado essa intervenção, não tenho como negar q teria sido bem melhor.

CUIDADO....A cirurgia muitas das vezes pode amenizar a obesidade mórbida, mas pode trazer outros tipos de problemas tais como: Anorexia, alcoolismo, depressão entre outros...

Bem, o que quero expressar com essas palavras é que todos os dias precisamos ter forças para superar essas compulsões.


ATENÇÃO:


Do mesmo modo, que a obesidade demora para aparecer, o seu tratamento também exige tempo para a obtenção de resultados permanentes e que não comprometam à saúde.


Por não compreenderem esse processo de perda lenta de peso e desejarem uma solução rápida e fácil para o problema, algumas pessoas acabam fazendo uso de medicamentos, importando-se apenas com a perda de peso e não se dando conta das conseqüências do uso inapropriado de tais substâncias.

É amigas tenho um caso na minha família que me deixa preocupada, pois acredito que não era caso para a bariátrica, apesar da gordura estar causando diversos problemas na sua saúde como:gota, apneia entre outros , acredito que poderia ter sido resolvido de forma menos radical, mas cada um cada um, afinal essa é uma  escolha   pessoal e intransferivel, o que me aflige e que  recentemente  essa pessoa teve uma forte crise de dor que acreditamos seja consequência de alguma  aderênciada  ...pois é, é  a fatura chegando, espero que quem quer que tenha pensado nessa opçao tão radical pense também nos pros e contras, e se no final das contas o total der positivo BOA SORTE.

Abraços da amiga Karla

Nenhum comentário:

Postar um comentário